sábado, 19 de janeiro de 2013

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

MAIS UMA DERROTA DE CASTRO FERNANDES

A Comissão Federativa de Jurisdição do PS/Porto anunciou esta sexta-feira ter indeferido "liminarmente", por unanimidade, o pedido de impugnação das eleições diretas em Santo Tirso, apresentado pela candidatura derrotada de Ana Maria Ferreira. O ex-presidente da Câmara de Santo Tirso Joaquim Couto foi sexta-feira escolhido pela concelhia do PS, em eleições diretas, como candidato ao município nas autárquicas de 2013, com apenas um voto de diferença em relação a Ana Maria Ferreira. A candidatura da socialista Ana Maria Ferreira apresentou na terça-feira um pedido de impugnação das eleições diretas, alegando que houve mais um voto do que os inscritos. O presidente da Comissão de Jurisdição do PS/Porto, Emanuel Teixeira, afirmou à Lusa que esta decisão assentou no pressuposto da "extemporaneidade do pedido de impugnação". "O Regulamento Eleitoral Interno é claro, prevê que a impugnação tem que ser apresentada por via eletrónica nas 48 horas s consecutivas após o ato eleitoral", ou seja, até às 19:00 do dia 31 de dezembro, disse. Emanuel Teixeira referiu também que esta impugnação está "ferida de vício", uma vez quem a apresenta "é um membro da mesa e outro militante delegado à mesa, elementos que estiveram na fiscalização do ato eleitoral, elaboraram e assinaram a ata". "Temos que partir do pressuposto de que a ata é dada como válida, como boa, até porque foram eles que puseram lá que houve zero protestos, zero reclamações", sublinhou. O responsável acrescentou que este facto leva a crer a existência de uma de duas situações: "ou temos uma ata errada e infundada ou temos uma impugnação que alega factos que não são verdade". Neste processo, a Comissão de Jurisdição questiona como é que os impugnantes tiveram acesso às atas e aos cadernos eleitorais, o que poderá conduzir ao levantamento de um processo disciplinar, já que apenas o presidente da Comissão Política Concelhia ou o presidente da mesa têm acesso a tais documentos. "Existe um facto insólito, que nos causou perplexidade, que pode conduzir a um processo disciplinar", disse, referindo-se ao "facto de as atas eleitorais e cadernos eleitorais terem andado a circular em Santo Tirso, sabe-se lá por que mãos, porque foram apresentadas como anexos aos documentos da impugnação cópias certificadas desses mesmos documentos". "Como é que estes militantes tiveram acesso a esses documentos? não deveriam" tê-lo tido, sustentou, salientando que, mais importante do que avançar com qualquer processo disciplinar é "serenar e olhar para o combate autárquico, em que o adversário não são os internos mas a direita". "O restante está resolvido, para já isso não é prioritário, precisamente para que os militantes do PS de Santo Tirso convirjam todos no mesmo objetivo. Não devemos regar o fogo com gasolina", concluiu Emanuel Teixeira Texto:JN